A Amazônia guarda histórias das nossas origens, e nessa imensidão de água, que beira o infinito, a cultura ribeirinha está presente e se espalha em inúmeras comunidades pelas margens dos rios.
São povos antigos que trazem na pesca a prática da vida. Mais do que o sustento, ela revela costumes, tradições, a identidade das famílias residentes. No médio Solimões, o Pirarucu, o maior peixe de escamas do mundo sempre foi o protagonista. Mas a captura descontrolada fez com que o gigante entrasse na lista de espécies ameaçadas.
Entretanto, um projeto transformou a realidade social e ambiental de uma área de mais de três milhões de hectares, extensão superior aos territórios de países como Costa Rica e Suíça.
O Programa de Manejo de Pesca, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá se tornou referência internacional em desenvolvimento sustentável, trazendo renda a população ribeirinha, fartura de alimento e garantindo que um dos mais emblemáticos símbolos amazônicos não desapareça do mapa.